sexta-feira, 4 de abril de 2014

Wild Hunt [Semana 02]

Autor: Marlon Kalango
Capitulo 2: A Árvole Pálida.

Duas semanas após despertar, eu encontrava meu caminho no Bosque, lar de todos os Sylvari. Minhas habilidades com arco apenas melhoravam a cada dia que passava, e eu entrei na patrulha de caça responsável por trazer comida para nossa cidade arbórea. Eu me sentia feliz e confortável, dividindo esses momentos com meus semelhantes e meu fiel companheiro canino, ao qual nomeei Vajra.

Apesar disso tudo, ainda haviam preocupações em minha mente. Havia partes do meu sonho, fragmentos, os quais eu ainda não entendia. Eu ainda não sabia de quem era aquela voz, ou onde eu iria encontrar o Cervo Branco. Após esse tempo sem pistas, numa tarde ao voltar da minha partulha, um dos guardas veio até mim e qual não foi minha surpresa quando ele me disse que A Árvore Pálida chamava por mim. Uma grande honra e uma acontecimento muito importante.

A Árvole Pálida era minha mãe. Mãe de todos os sylvari, e era a fundação para o  próprio bosque, fazendo com suas raízes, folhas e magia, nossa amada cidade arbórea. Eu entei em uma das enormes sementes flutuantes que levavam até o topo da Grande Árvore, onde residia o avatar da minha mãe, sua forma física. Ao chegar ao topo deparei-me com a placa de pedra que continha os ensinamentos de Ventari e, pouco mais à frente, eu a contemplei; brilhante, serena, brilhante, e emanando luz e um calor aconchegante. Caminhei poucos passos, e ajoelhei-me perante ela.

-Saudações, Mãe Abençoada. Seus ramos crescem cada vez mais alto.

-Ah, minha amada criança. Faz-me bem ver-lhe tão bem. levante-se, meu filho.

Mãe, - levantei-me, olhando em seus olhos amorosos - fui informado que a senhora chamou por mim. Algo errado?

-Malomedies me contou sobre seu Sonho, e sobre  o Cervo Banco.

Não escondi minha surpresa. justamente o que eu estava pensando, e agora, a própria Mãe Árvora mencionava o Cervo.

-Fui informada pelos meus guardas, na parte mais distante da floresta, que o Cervo foi avistado perto do pantano. Um lugar perigoso, cheio de Risen, os servos corruptos do Dragão. Eu creio que ele possa ter sido encurralado por essas criaturas.

-Então devo me apressar em salvá-lo!

-Sim, esta é parte da sua jornada, Etherdry. O Cervo Branco é um ser puro, um dos símbolos da magia da floresta. É vital que ele seja mantido à salvo. Mas esteja avisado; sua caminhada não será sem perigos. Os servos do Dragão não devem ser subestimados, e além do mais, o pântano abriga outros perigos. Se seus caminhos se cruzarão, apenas o tempo irá dizer.

-Eu entendo, Mãe. Eu prometo que farei meu melhor para resgatar o Cervo.-Reverenciei a Mãe, e ela se inclinou, beijando minha testa.

-Boa sorte, minha criança. Que minhas bençãos lhe protejam e o tragam de volta em segurança.

Ainda havia perguntas em minha mente, mas o dever me chamava. Peguei meu arco, e saí em minha jornada com meu cão de caça. Começava a primeira parte do meu Sonho.


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